02744nas a2200289 4500000000100000008004100001260002300042653002200065653002000087653001500107653001700122653002000139100001200159700001500171700001800186700001500204700001500219700001300234700001700247700001500264245010000279856005800379300000800437490000700445520198800452022001402440 2024 d bBrazilian Journals10adoença de Chagas10aesquistossomose10aHanseniase10aleishmaniose10aSaúde pública1 aLima AG1 aBeserra AT1 aJerônimo GAC1 aBarroso IF1 aSilva LYSD1 aBrito MS1 aPiancó JDDS1 aBeserra JF00aDoenças Negligenciadas na Região Sul do Ceará: Um Desafio Persistente no Nordeste Brasileiro uhttps://bjbs.com.br/index.php/bjbs/article/view/64/56 a1-90 v113 aDoenças negligenciadas afetam notoriamente populações vulneráveis, especialmente em regiões como o sul cearense. Assim, o presente trabalho objetiva analisar as evidências disponíveis sobre as principais doenças negligenciadas no sul do Ceará, com foco na hanseníase, doença de Chagas, leishmaniose e esquistossomose. Realizou-se uma revisão narrativa da literatura em bases de dados como PubMed, Scopus e Web of Science, com foco em estudos dos últimos 10 anos revisados por pares. Os critérios de inclusão priorizaram pesquisas relacionadas às doenças negligenciadas no sul do Ceará, excluindo estudos fora dessa temática. Observou-se forte prevalência das quatro doenças alvo da pesquisa em questão: hanseníase, que permanece endêmica em áreas rurais, exacerbada pela falta de saneamento básico e acesso limitado a tratamentos; doença de Chagas, no qual, apesar de esforços de controle, persiste em regiões com moradias inadequadas e controle vetorial insuficiente; leishmaniose, tanto cutânea quanto visceral, que afeta populações vulneráveis devido à ineficiência das estratégias de controle de reservatórios animais e vetores; e esquistossomose, que encontra terreno propício em áreas com corpos d’água contaminados. Avanços diagnósticos, como testes moleculares, e terapêuticos, como a poliquimioterapia para hanseníase e novos medicamentos para leishmaniose, têm sido promissores, mas são insuficientes para erradicar as doenças sem melhorias nas condições socioambientais. Em suma, o estudo destaca a persistência das doenças negligenciadas no sul do Ceará, reforçando a necessidade de políticas públicas integradas que abordem não apenas o diagnóstico e o tratamento, mas também os determinantes sociais da saúde. Melhorias no saneamento básico, campanhas de conscientização e o fortalecimento das políticas de saúde pública são essenciais para mitigar a propagação dessas enfermidades. a2358-2731